Monthly Archives - outubro 2023

Afinal, de onde vem o nome vina?

Muito provavelmente você já assistiu ─ ou pelo menos ouviu falar sobre ─ aquela propaganda do turista curitibano que quer um cachorro-quente com duas vinas em pleno Rio de Janeiro, certo? E já parou para pensar o motivo pelo qual a salsicha é chamada de vina em Curitiba?

Bom, então fica por aqui que nós vamos explicar!

Em 1805, um açougueiro alemão, chamado Johann Georg Lahner, morava na cidade de Viena e inventou um novo tipo de salsicha. Em vez de o alimento ter apenas carne bovina na composição, a sua versão também incluiria suína. O nome? Wienerwust!

Ok, mas o que isso tem a ver com a nossa vina? Calma, nós chegaremos lá!

Se você conhece minimamente Curitiba, já percebeu que ela é uma mistura de povos. Após a emancipação política do estado, que aconteceu em 1854, houve um intenso incentivo governamental à colonização, o que resultou em muita imigração de europeus. Então, veio gente de vários países: principalmente Polônia, Ucrânia, França, Itália e Alemanha, entre outros.

Cada um desses povos trouxe iguarias deliciosas para a nossa gastronomia. E adivinha o que os alemães trouxeram? Isso mesmo, wienerwust, a famosa salsicha vienense!

Mas imagina só um italiano tentando pronunciar a palavra “wienerwust”. Complicado, né? Foi aí que a pronúncia começou a sofrer mudanças, por questões fonéticas mesmo. Então, a tão comentada ─ e consumida ─ wienerwust passou a ser chamada de vina. E assim permanece até os dias de hoje.

 

Fonte: gazetadopovo.com.br

Foto: pixabay

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Coxinha, conheça a história do salgado queridinho dos brasileiros

Nem portuguesa, nem brasileira

A primeira referência à coxinha aparece no livro do chef francês Marie-Antoine Carême, conhecido como o “rei dos chefs e chef dos reis”. A publicação de 1844 fala do croquette de poulet, um croquete de frango moldado em forma de pêra.  

O salgado se tornou conhecido também em Portugal, até atravessar o oceano e atracar em terras brasileiras. Aqui, a coxinha se popularizou, e o nome croquete de frango caiu em desuso.

Pop no Brasil

Alguns historiadores da gastronomia datam a popularização do quitute no Brasil no começo do século passado, quando a coxinha era vendida nas proximidades de fábricas paulistas, para que operários consumissem no almoço ou quando saíssem do trabalho. Ela se torna uma opção de maior custo-benefício, que a comercialização de coxas e sobrecoxas de galinha, pois a ‘coxinha’ tem durabilidade maior e custo menor, podendo ser armazenada por mais tempo e vendida por preço mais acessível.

Existem várias versões sobre qual é a real origem da coxinha que conhecemos hoje. O salgado passou por diversas transformações ao longo do século passado até a versão atual – e continuará mudando a cada nova ideia de preparo e recheio. Só resta agradecer aos vários chefs brasileiros, franceses e portugueses que ajudaram a criar o prato. E que tal uma coxinha, agora?

 

Fonte: receitas.band.uol.com.br

Foto: pixabay

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