Coxinha, conheça a história do salgado queridinho dos brasileiros
Nem portuguesa, nem brasileira
A primeira referência à coxinha aparece no livro do chef francês Marie-Antoine Carême, conhecido como o “rei dos chefs e chef dos reis”. A publicação de 1844 fala do croquette de poulet, um croquete de frango moldado em forma de pêra.
O salgado se tornou conhecido também em Portugal, até atravessar o oceano e atracar em terras brasileiras. Aqui, a coxinha se popularizou, e o nome croquete de frango caiu em desuso.
Pop no Brasil
Alguns historiadores da gastronomia datam a popularização do quitute no Brasil no começo do século passado, quando a coxinha era vendida nas proximidades de fábricas paulistas, para que operários consumissem no almoço ou quando saíssem do trabalho. Ela se torna uma opção de maior custo-benefício, que a comercialização de coxas e sobrecoxas de galinha, pois a ‘coxinha’ tem durabilidade maior e custo menor, podendo ser armazenada por mais tempo e vendida por preço mais acessível.
Existem várias versões sobre qual é a real origem da coxinha que conhecemos hoje. O salgado passou por diversas transformações ao longo do século passado até a versão atual – e continuará mudando a cada nova ideia de preparo e recheio. Só resta agradecer aos vários chefs brasileiros, franceses e portugueses que ajudaram a criar o prato. E que tal uma coxinha, agora?
Fonte: receitas.band.uol.com.br
Foto: pixabay
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